Postos de gasolina e distribuidoras de Manaus viraram alvo de uma ação civil pública por Instituições Públicas e órgãos de […]

Ação Civil Pública cobra redução no preço da gasolina em postos de combustíveis de Manaus

Postos de gasolina e distribuidoras de Manaus viraram alvo de uma ação civil pública por Instituições Públicas e órgãos de defesa do consumidor, que pedem a redução no preço da gasolina. Segundo eles, reduções nos preços foram anunciadas pela Petrobras, mas não foram repassadas para os motoristas. A ação civil pública foi apresentada à Justiça estadual.

191 postos de gasolina, seis distribuidoras, além do sindicato que representa a categoria se tornaram alvo da ação pública movida pelo Ministério Público, Defensoria Pública do Estado, Procons Manaus e Amazonas, além da Prefeitura.

Conforme a Prefeitura de Manaus, a ação conjunta visa, em caráter de urgência, por meio de pedido de liminar, reduzir o preço da gasolina em valor correspondente a 14,5%, percentual de redução anunciado pela Petrobras no último mês.

“Entendemos claramente que o posto compra da distribuidora e não da refinaria. Ele é obrigado pela lei do petróleo a comprar da distribuidora, então, não tem como reduzir se a distribuidora não reduzir. Estamos pedindo essa redução na cadeia, para que chegue a quem interessa, que é o consumidor”, disse o secretário interino da Secretaria Municipal de Defesa do Consumidor e Ouvidoria (Semdec), Rodrigo Guedes.

Os órgãos envolvidos destacaram que a Ação Civil Pública está configurada como a “última instância” em mudar o cenário do preço dos combustíveis na cidade de Manaus, já que só o Poder Judiciário pode determinar uma ação dessa natureza, não tendo os órgãos competência legal para isso.

“Nós queremos que haja a manifestação favorável no sentido de que todos os percentuais de redução de preço, que foram aplicados e concedidos pela Petrobras, também sejam aplicados para esses fornecedores, para que os consumidores possam perceber que houve uma redução ao abastecer seu veículo”, informou a promotora do MPE, Sheyla Andrade.

A ação civil é em caráter de urgência e contém 68 páginas, solicitando que a Justiça estadual analise a situação em até 24 horas, a contar do recebimento. O material é resultado de uma investigação feita pela Semdec durante mais de um mês, contendo informações de 191 postos de gasolina e seis distribuidoras de combustíveis e o sindicato que representa a categoria.

“Pedimos um período de 24 horas, mas fica a critério do juiz analisar e decidir de acordo com o seu conhecimento. Nossos processos de autuações continuam tramitando no órgão, mas esse não tem o poder de reduzir o preço, apenas de penalizar, o que diretamente não beneficia o consumidor. Essa é a medida mais importante e inédita no país para a garantia dos direitos dos consumidores”, esclareceu Guedes.

Fonte: G1 Amazonas

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