Recentemente, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB -BA) se envolveu em uma polêmica quando pediu para acumular um […]

Após repercussão negativa, ministra desiste de pedir aumento de salário no valor de R$ 60 mil

Recentemente, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB -BA) se envolveu em uma polêmica quando pediu para acumular um salário no valor de R$61,4 mil como ministra e desembargadora aposentada. Ela chegou a comparar seu salário atual de R$33,7 mil e suas funções como ministra, com o “trabalho escravo”. Diante da repercussão negativa do pedido, Valois recuou e desistiu do aumento.

Presidente Michel Temer e ministra Luislinda Valois – Foto: reprodução

“Eu, como desembargadora aposentada, posso botar um chinelinho simples e ir a qualquer lugar. Mas como ministra de Estado, não posso fazer isso. Eu tenho uma representatividade. Não de luxo, mas de pelo menos me apresentar trajada dignamente. É cabelo, é maquiagem, é perfume, é roupa, é sapato, é alimentação. Porque, se eu não me alimentar, eu vou adoecer e, aí, vou dar trabalho para o Estado. É tudo isso que tem que ter. Então, eu pedi, formulei o pedido, como qualquer pessoa que se achar no direito pode requerer. Estou com um salário aqui, neste mês, de R$ 2.700. Para uma responsabilidade que se tem…”, declarou a ministra.

Em nota na tarde desta quinta-feira (2), Valois afirmou que encaminhou ao governo a desistência do pleito. Como ministra, ela tem direito a jatinho da FAB, carro com motorista, cartão corporativo e imóvel funcional. No pedido, Luislinda justifica que por causa da regra do teto constitucional seu salário de ministra cai para R$ 3.292 brutos (o somatório dos dois, o que ela recebe, equivale justamente ao teto). O de desembargadora, de R$ 30.471,10, é preservado.

*Com informações da fonte: O Globo

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