Como base em observações realizadas por meios de satélites, a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), comunicou que o buraco […]

Buraco na camada de ozônio é o menor desde 1988, afirma Nasa

Como base em observações realizadas por meios de satélites, a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), comunicou que o buraco na camada de ozônio foi o menor já registrado desde 1988. Contudo, a Nasa diz que essa situação ”excepcional”, não necessariamente é sintoma de uma ”cura rápida”.

Isso se deve a variações naturais, já que a camada esteve fortemente influenciada por condições instáveis e mais quentes do que o normal no vórtice da Antártida, um sistema de baixa pressão que diminuiu a criação de nuvens polares estratosféricas, precursoras de elementos que destroem o ozônio.

Foto: reprodução

A extensão máxima do buraco em 2017 – atingida em setembro – foi de 19,6 milhões de quilômetros quadrados (2,5 vezes a superfície dos Estados Unidos), segundo os cálculos da agência espacial, corroborados pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), enquanto o tamanho médio desde 1991 foi de 26 milhões de quilômetros quadrados. Apesar da diminuição, o buraco continua em tamanho considerável.

Detectado em 1985, o buraco levou a comunidade internacional a adotar medidas de diminuição e controle de substâncias prejudiciais à camada de ozônio, A expectativa é que até o ano de 2070 o buraco volte às condições de 1980.

A camada de ozônio (O3) é uma camada de gás que envolve a Terra, localizada na estratosfera. Ela protege o planeta e os seres vivos das radiações solares, extremamente nocivas à vida na Terra. O buraco na camada se forma na Antártida no fim de cada inverno no Hemisfério Sul.

*Com informações da fonte: Exame

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