O número de casos suspeitos de sarampo, que estão sob investigação, em Manaus, subiu de 380 para 493 – 119 […]

Casos suspeitos de sarampo em Manaus sobem para 493, diz novo boletim

O número de casos suspeitos de sarampo, que estão sob investigação, em Manaus, subiu de 380 para 493 – 119 a mais, conforme último balanço divulgado, nesta terça-feira (22), pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

De acordo com o 11º Informe Epidemiológico de Monitoramento do Sarampo, o número de confirmados se mantém em 30 e os descartados subiram de 47 para 53.

O boletim apontou, ainda, que 55,73% dos casos suspeitos estão na faixa etária de pessoas com até 5 anos de idade; 21,53% na faixa etária de 6 a 19 anos; 12,15% entre pessoas de 20 a 29 anos; 9,55% na faixa etária de 30 a 49 anos; e 1,04% em pessoas com idade a partir de 50 anos.

O informativo é divulgado toda terça pela Sala de Situação de Vigilância em Saúde, composta por representantes da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) e da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD).

Durante a reunião, representantes da Sala de Situação avaliaram as informações e estabeleceram novas estratégias para o combate ao surto de sarampo.

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae/Semsa), enfermeira Marinélia Ferreira Martins, apesar da faixa etária mais atingida continuar sendo a de crianças de até 5 anos, houve um aumento de casos entre adolescentes e adultos jovens.

“A decisão neste momento é para fortalecer as ações de prevenção em locais de maior aglomeração de pessoas nessa faixa etária, incluindo a oferta da vacina em escolas municipais e estaduais, em universidades e outras instituições”, esclarece a diretora, lembrando que a Campanha de Vacinação contra o Sarampo, direcionada à crianças com idade de 6 meses até 5 anos, 11 meses e 29 dias, continua a ser executada pela Semsa e já atingiu 72,73% do público alvo.

Outra estratégia, segundo Marinélia, é reforçar o trabalho realizado na Zona Norte de Manaus, que concentra 40,45% dos casos notificados na capital.

“A intenção é identificar localidades que apresentam maior suscetibilidade para a ocorrência de novos casos, principalmente com pessoas que ainda não adoeceram e que não foram imunizadas, ampliando a oferta de vacinação para a população dessas áreas”, explica Marinélia.

*Com informações da assessoria

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