A tensão tomou conta da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), localizada na avenida Mario Ypiranga, bairro Parque Dez, zona centro-sul […]

Durante sessão na ALEAM, ausência do secretário de educação gera mal-estar entre parlamentares

A tensão tomou conta da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), localizada na avenida Mario Ypiranga, bairro Parque Dez, zona centro-sul de Manaus, durante sessão em plenário ocorrida entre deputados e professores na manhã desta quinta-feira (5).

Após informar que não irá comparecer ao parlamento para prestar esclarecimentos sobre o reajuste salarial reivindicado pela classe, a declaração do secretário de Educação, Lourenço Braga – que teve a ausência assinada pelos representantes da banca do governo -, acabou gerando um mal-estar entre os próprios parlamentares da Casa.

O clima de tensão tomou conta do lugar quando, durante a sessão, David Almeida ressaltou que os deputados da base de Amazonino Mendes “baixam a cabeça para o governador”. Ele afirmou ainda que, por defender a categoria, seu mandato está sob ameaça de cassação e acabou sendo hostilizado ao citar o nome de alguns representantes.

Na ocasião, Vicente Lopes (MDB) não gostou da declaração feita pelo deputado e “trocou farpas” com o colega. O “bate-boca” entre os dois foi tão intenso que ambos precisaram ser apartados por seguranças do local para evitar uma possível agressão física, enquanto professores – que estavam no plenário – gritavam: “Respeite o professor, respeite o professor”.

O presidente da Casa tem sido um interlocutor na luta dos professores. A classe elegeu o deputado como “intermediário” entre a categoria e o parlamento amazonense.

Paralisação e reivindicação da classe

Professores da rede estadual do Amazonas paralisaram as atividades desde 22 de março e, até então, protestos diários vem ocorrendo em todo o estado.

A classe vem exigindo, desde 2014, um reajuste de 30% de reposição e mais 5% de aumento real, além do pagamento de vale alimentação e o repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O objetivo dos manifestantes é pressionar o secretário a responder positivamente às exigências. Até então, o Governo do Estado havia proposto 14,57% de reajuste, o que foi rejeitado pela categoria.

Deixe um comentário