A greve dos rodoviários de Manaus chega ao segundo dia, e teve início na manhã desta quarta-feira (30) um novo […]

Em novo ato, rodoviários paralisam circulação de coletivos no T1, na Constantino Nery

A greve dos rodoviários de Manaus chega ao segundo dia, e teve início na manhã desta quarta-feira (30) um novo ato na capital amazonense. A categoria impediu a circulação dos coletivos no Terminal de Ônibus 1 da avenida Constantino Nery, na zona sul da cidade. Centenas de passageiros precisaram desembarcar e seguir a pé até o Centro da cidade. Os rodoviários prometem “parar o Centro”.

O novo ato é uma resposta dos trabalhadores ao anúncio de vagas de emprego nas empresas de ônibus feito ontem (29) pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amazonas (Sinetram).

Segundo Givancir Oliveira, tudo não passa de uma “fraude”. “Pedi para os representantes do sindicato irem até o Centro parar os ônibus, porque isso que está acontecendo (anúncio de vagas de emprego) é um blefe. Não existem vagas no sistema de transporte público de Manaus. Já existem várias pessoas em cadastro reserva”, comentou Givancir Oliveira.

O sindicalista confirmou que a categoria pretende “parar o Centro de Manaus” para mostrar para as empresas que os trabalhadores não estão brincando com a deflagração da greve. Denominando o anúncio de contratação feito pelo Sinetram como “ilegal”, Givancir Oliveira destacou que os empresários estão tentando “parar a categoria”. “Eles estão nos ameaçando com esse processo seletivo. Mas não estamos brincando. Vamos parar o Centro”, completou.

Frota reduzida

Desde o início da manhã de hoje, no segundo dia de greve, os rodoviários pararam 30% da frota na capital, segundo o Sinetram, fazendo com que apenas 70%, ou cerca de 800 coletivos circulassem na cidade, prejudicando aproximadamente 350 mil usuários do transporte público. Os trabalhadores querem reajuste salarial. Atualmente o transporte coletivo em Manaus funciona com nove empresas, 229 linhas em 1,3 mil ônibus.

Negociações 

Ontem, terça (29), apenas 50% da frota de ônibus circulou na cidade. Houve um diálogo entre os rodoviários, os representantes das empresas e o prefeito de Manaus, Arthur Neto. Entretanto, eles não chegaram num acordo para as reivindicações da categoria e sobre o fim da greve. Os representantes do Sinetram saíram da reunião ainda no início e sustentaram que só negociariam com os trabalhadores caso os ônibus voltassem à normalidade.

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