As equipes de resgate retomaram, nesta terça-feira (5), a busca de sobreviventes e vítimas da forte erupção do Vulcão de […]

Equipes de resgate retomam buscas de vítimas da erupção do Vulcão de Fogo, na Guatemala

As equipes de resgate retomaram, nesta terça-feira (5), a busca de sobreviventes e vítimas da forte erupção do Vulcão de Fogo na Guatemala, que deixou pelo menos 69 mortos. O número de desaparecidos na tragédia ainda não foi estimado.

Fanuel García, diretor do Instituto Nacional de Ciências Forenses (Inacif), afirmou ainda que a falta de eletricidade na região torna as buscas praticamente impossíveis durante a noite. Entre os mortos, apenas 17 vítimas foram identificadas.

“Vamos seguir até encontrarmos a última vítima, embora não saibamos o número de vítimas. Vamos revisar a região quantas vezes for necessário”, afirmou o diretor da Coordenadoria para a Redução de Desastres (Conred), Sergio Cabañas.

No domingo (3), o vulcão de Fogo, que fica a 3.763 metros de altura, situado a cerca de 50 km da capital, teve a sua mais forte erupção desde 1974. Mais de 3 mil tiveram que deixar suas casas e 1,7 milhão de pessoas foram afetadas. Os departamentos de Sacatepéquez, Chimaltenango e Escuintla foram os mais atingidos.

O Instituto de Sismologia guatemalteco anunciou que o vulcão está voltando à atividade normal, mas advertiu que as ravinas de até 80 metros de profundidade (espécie de sulco provocado por erosão) estão cheias de matéria vulcânica. Por isso, não se exclui a ocorrência de uma nova erupção, de acordo com a Deutsche Welle.

O diretor da Coordenadoria para a Redução de Desastres (Conred), Sergio Cabañas, afirmou que não é possível estabelecer o número de desaparecidos. Ele afirmou que, oficialmente, tem conhecimento de apenas dois bombeiros.

“O real são os dois bombeiros que temos desaparecidos, há corpos (no necrotério), mas os parentes não compareceram para reclamar suas vítimas”, afirmou, segundo a France Presse.

A cinza lançada pelo monte atingiu os 10.000 metros de altura acima do nível do mar e cobriu várias cidades. As imagens exibidas na televisão e divulgadas nas redes sociais mostram corpos no chão, assim como veículos e casas destruídos pela erupção.

Na segunda-feira (4), o porta-voz da Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres, David de León, detalhou que 1.687 pessoas estão sendo atendidas em albergues, após terem sido desalojadas ou resgatadas da área de risco, coberta de cinzas e de pó incandescente, que em algumas ocasiões chegou a temperaturas superiores aos 700 graus.

*Fonte: Portal G1

Deixe um comentário