O estudante goiano Yehudi Henrique de Moraes, de 18 anos, foi aprovado pela nota que teve para o curso de […]

Estudante é aprovado em universidade, mas não consegue se matricular pela cor da pele

O estudante goiano Yehudi Henrique de Moraes, de 18 anos, foi aprovado pela nota que teve para o curso de Engenharia Mecânica na Universidade Federal do Paraná (UFPR), mas não pode fazer a matrícula porque foi invalidado pela banca de autodeclaração, já que ele se autodeclarou pardo. A família, que mora em Inhumas, no centro de Goiás, contou que entrou na Justiça para tentar reverter a situação.

A UFPR disse, por meio de nota, que os candidatos entram pela nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já vem classificados pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) nas respectivas categorias, como cotistas ou não.

A instituição declara que “não tem autonomia para fazê-lo migrar automaticamente para outra modalidade” e que “ao ter a autodeclaração invalidada pela banca estarão automaticamente eliminados”.

O Ministério da Educação (MEC) disse, por meio de nota, que é de responsabilidade das universidades “verificação se os candidatos às vagas do Sisu, na modalidade cotas, atende ou não aos critérios estipulados na Lei de Cotas”.O aluno contou que preencheu a declaração conforme acreditou ser o correto, mas não estava pedindo para ser considerado cotista pela autodeclaração. Ainda segundo ele, pela nota que conseguiu, não seria necessário passar pelo sistema de cotas

Fonte: G1

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