O Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) apreendeu 36 ônibus, de cinco empresas, por irregularidades. As apreensões ocorreram durante […]
Irregularidades: Mais de 30 ônibus do transporte coletivo são apreendidos em Manaus
O Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) apreendeu 36 ônibus, de cinco empresas, por irregularidades. As apreensões ocorreram durante a noite de quinta-feira (16) e se estenderam até a madrugada desta sexta (17), em uma operação realizada em três localidades de Manaus: avenida Camapuã, zona norte, alameda Cosme e Ferreira e avenida Grande Circular, todas localizadas na zona leste da cidade.
De acordo com o presidente do Detran-AM, Vinícius Diniz, os ônibus apresentaram diversas irregularidades, dentre elas tinham cadeiras de motoristas irregulares e sem qualquer tipo de segurança para o funcionário, veículos em mal estado de conservação com pneus carecas, parabrisas trincados, bloqueios de circulação, além de constar atraso com o seguro por Danos Pessoais Causados por Automotores Via Terrestre (DPVAT) e licitações de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Ainda segundo Diniz, o serviço de transporte público na capital está muito aquém do valor que paga a população. ”Vemos os descasos dos empresários com os cidadãos em não legalizar seus veículos. O nosso trabalho é fiscalizar e garantir a segurança e o mínimo de conforto aos manauenses que utilizam o serviço. A nossa gestão é de transparências e vamos continuar o no trabalho de fiscalização”, salientou o presidente.
As empresas Global Green, Eucatur, Trans Manaus, Trans Amazônia e Vegas Manaus, que tiveram parte de sua frota apreendida, ainda não se pronunciaram sobre o caso.
O presidente do Detram-AM também afirmou parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) na averiguação das ilegalidades das empresas e o presidente da Ordem dos Advogados do Amazonas (OAB-AM), Marco Aurélio de Lima Choy, garantiu que os advogados pretendem trabalhar em conjunto com o órgão em parceria com o Detran-AM.
Diniz concluiu alegando que vai entrar com um processo em parceria com o Manaustrans e a Polícia Federal Rodoviária (PRF), para regularizarem em tempo hábil a documentação das empresas.
*Com informações da fonte: Portal Em Tempo