Os efeitos do tremor sentido em Manaus, na tarde da última terça-feira (21), em decorrência do terremoto ocorrido a 22 […]

Os efeitos do terremoto sentido em Manaus não trazem riscos a prédios, diz especialista

Os efeitos do tremor sentido em Manaus, na tarde da última terça-feira (21), em decorrência do terremoto ocorrido a 22 quilômetros de Irapa, no norte da Venezuela, são secundários e não trazem riscos aos prédios da capital amazonense. A afirmação é do pesquisador do Serviço Geológico do Brasil, Marco Antonio Oliveira.

“Foi um terremoto de 7.3 que ocorreu a quase 90 km de profundidade. Isso fez então com que a onda sísmica se propagasse de forma bem rápida e atingisse aqui em Manaus. Como ela vem se propagando e vem perdendo a intensidade, os efeitos aqui são secundários e não têm risco nenhum para os prédios”, explicou Oliveira.

Ocupantes de diversos prédios nas regiões mais altas da cidade, como Ponta Negra (zona oeste), Centro e Adrianópolis (zona centro-sul), sentiram o tremor, e evacuaram os edifícios. O The Office, no cruzamento das avenidas Recife e São Luiz, no Adrianópolis, foi um dos evacuados.

O tremor chegou a 7,3 de magnitude na escala Richter em trechos da costa norte da Venezuela, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Oliveira explicou porque o abalo pode ser sentido nos prédios de Manaus.

“Foi um tremor de magnitude alta, ocorreu na região do caribe venezuelano, e as ondas se propagaram e atingiram o Brasil. Primeiro no estado de Roraima e agora também aqui em Manaus. O efeito é melhor sentido por quem mora nos andares mais altos dos prédios. Onde o prédio oscila e, por tanto, as pessoas sentem a vibração da onda sísmica que passou por aqui”, comentou.

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