Três homens e uma mulher foram presos em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico na madrugada […]

Polícia desmancha fábrica de ovos de páscoa com maconha vendidos pela internet

Três homens e uma mulher foram presos em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico na madrugada desta quinta-feira (22), no bairro Morada do Vale, em Gravataí (RS). Eles são suspeitos de fabricar e distribuir chocolates de Páscoa feitos com maconha.

Na ocasião, foram apreendidos 16 caixas de ovos de páscoa de tamanho grande, preparados à base de maconha, que estavam prontas para serem distribuídas em todo o Estado.

As prisões ocorreram após 45 dias de investigações da 1º Delegacia de Investigação do Narcotráfico (DIN), do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc).

Segundo o delegado Guilherme Calderipe, os pedidos eram feitos por rede social e possivelmente por telefone. O grupo já tinha certa “marca” no “mercado”.

Das caixas apreendidas, no interior de oito delas, além do produto misturado com erva, havia também um cigarro artesanal de maconha já preparado para ser consumido, como uma espécie de brinde ou propaganda do produto com drogas.

Também foram encontradas anotações e receitas dos diversos chocolates contaminados com entorpecentes, indicando a porcentagem de maconha a ser incluída no recheio e outras orientações de preparo dos produtos, além de encomendas a serem entregues e produzidas.

O esquema de produtos alimentícios com drogas ganhava alcance com a organização do tráfico por meio de redes sociais e páginas na internet. O grupo fazia postagens em redes sociais anunciando a vendas de produtos feitos com maconha, o que incluía ovos de páscoa, trufas e outros produtos. Usuários, consumidores “VIPs” e específicos tinham acesso a essas postagens.

A Polícia Civil agora irá enviar o material para a perícia oficial para avaliação da presença da maconha e também verificação de existência de outras drogas como cocaína ou mdma (princípio ativo do ecstasy). Sempre na época da Páscoa, momento de maior possibilidade do comércio de chocolate, observa-se as atividades suspeitas de tráfico de drogas nessa questão de doces.

“No entanto, o Denarc já vem monitorando, nos últimos três anos, possíveis esquemas de tráfico de drogas com o uso de alimentos, especificamente chocolates com maconha ou cocaína”, salientou Calderipe.

*Informações da fonte: O Repórter

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