Uma mancha de óleo diesel de 5 quilômetros de extensão polui desde a madrugada da última segunda-feira (27) o rio […]

Porto Chibatão sofre embargo após vazamento de óleo no rio Negro

Uma mancha de óleo diesel de 5 quilômetros de extensão polui desde a madrugada da última segunda-feira (27) o rio Negro, na zona leste de Manaus. O combustível vazou do tanque de um empurrador que naufragou.

Por conta disso, o Porto Chibatão, localizado na orla do Porto da Ceasa, bairro Mauazinho, zona leste da capital, foi embargado durante vistoria na manhã desta quarta-feira (29) pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) – órgão responsável por coordenar e executar a Política Estadual do Meio Ambiente.

De acordo com o Ipaam, a vistoria no porto privatizado teve início na tarde de terça-feira (28), quando também houve o acompanhamento do içamento da embarcação do fundo do rio. Os técnicos concluíram que as boias (barricadas) colocadas no entorno da embarcação, da empresa de navegação J. F. de Oliveira, para conter o avanço do óleo, não foram suficientes.

Contudo, o combustível se espalhou pela margem direita do rio Negro, nas proximidades da estação de capacitação e distribuição de água do Programa Águas para Manaus (Proama).

O órgão regulamentador ambiental afirma que a empresa portuária, descumpriu com as normas estabelecidas na prevenção de acidentes com produtos perigosos. Os fiscais do Ipaam concluíram que o óleo diesel utilizado na embarcação deveria ter sido descartado de forma segura, sem causar danos ao meio ambiente.

“O óleo é utilizado em motores marítimos, diferente do combustível usado em veículos automotivos. Ainda vamos aguardar a empresa informar a quantidade de óleo que vazou, para que seja aplicado a multa. O laudo com amostras da água deve ficar pronto em dois dias’, explicou a assessoria do Ipaam.

As atividades portuárias continuam suspensas até que o Porto Chibatão reforce a estrutura e apresente defesa sobre o impacto ambiental. O relatório do incidente elaborado pelo Ipaam deve ficar pronto até sexta-feira (31), onde irá determinar a punição administrativa contra a empresa responsável pela embarcação.

Empresa

Por meio de nota, a assessoria da empresa  J.F. de Oliveira, localizada na Ceasa, divulgou um posicionamento da diretoria informando que “as suas atividades e esforços estão concentrados nas tratativas do incidente ocorrido nessa semana”.

Além disso, a empresa destacou que “possui equipe ambiental treinada e equipada que está atuando de forma incessante no tratamento e recolhimento dos resíduos do incidente”. Por fim, o comunicado diz que “a empresa não irá de posicionar novamente sobre o assunto até que todas as informações e evidências sejam apuradas”.

*Fonte: Em Tempo

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