O Governo do Amazonas discute a possibilidade de levar detentos do semiaberto do sistema prisional para um galpão abandonado, e […]

Presídio improvisado no Distrito Industrial é questionado na Aleam

O Governo do Amazonas discute a possibilidade de levar detentos do semiaberto do sistema prisional para um galpão abandonado, e sob a administração da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), no Distrito Industrial, Zona Sul de Manaus. O assunto foi abordado no Plenário da Assembleia Legislativa (Aleam) durante a manhã desta quinta-feira (15).

O terreno onde foi construído o galpão, com financiamento da Fieam, fica em uma área destinada ao desenvolvimento industrial do Amazonas e administrada pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Inicialmente, a obra atenderia a empresa Brasjuta, que não pôde arcar com os custos e acabou devolvendo o prédio à Federação das Indústrias.

Deputado Sabá Reis (PR) fez um pedido para os colegas parlamentares para que interfiram e não deixem que a mudança ocorra. O secretário geral da Aleam acredita que o presídio improvisado pode ser negativo para empresários e trabalhadores do Polo Industrial. “Se a situação já é precária dentro do sistema penal, pode ficar pior, inclusive para esses presidiários que serão colocados em um verdadeiro galpão desativado”, afirmou.

Ainda de acordo com o parlamentar, o decreto nº 288, que implantou a Zona Franca de Manaus, tem a finalidade de utilizar o espaço gerido pela Suframa para o desenvolvimento da indústria Amazonas. “A ida de presos para o galpão não é uma boa ideia. Fica a dica para que a Secretária Estadual de administração Penitenciário e a Vara de Execuções Penais possam repensar essa ideia e procurem alternativas menos polêmicas ou mais adequadas para a solução dos presídios desse regime semiaberto”, concluiu.

Segundo o deputado, até o superintendente da Suframa, Appio Tolentino, já se manifestou contrário à ideia. O projeto começa a causar indignação na classe produtiva amazonense.

Deixe um comentário