Mundo
Rússia pede garantias para apoiar trégua humanitária em Ghouta Oriental

A Rússia disse que está disposta a aprovar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU para estabelecer uma trégua humanitária em Ghouta Oriental, região controlada por rebeldes na periferia de Damasco, capital da Síria, se existirem garantias de seu cumprimento, declarou nesta sexta-feira (23) o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov. A informação é da EFE.
“Onde estão as garantias que os grupos armados vão respeitar esta trégua humanitária? E onde estão as garantias de que eles não vão continuar bombardeando os bairros residenciais de Damasco? Essas garantias não foram dadas”, afirmou Lavrov durante uma entrevista coletiva em Moscou ao lado do chanceler do Uzbequistão.
Desde quinta (22) o Conselho de Segurança da ONU examina emendas propostas pela Rússia a um projeto de resolução, apresentado pela Suécia e pelo Kuwait, visando o estabelecimento de uma trégua e um cessar-fogo de um mês em toda a Síria.
“Para que a resolução seja efetiva, estamos dispostos a pactuar o texto, que será assim: nós propomos uma fórmula que garanta que a trégua seja real e baseada nas garantias para todos os que estão dentro e fora de Ghouta Oriental”, afirmou Lavrov.
Violação de direitos
O titular de Relações Exteriores da Rússia disse que a Frente al Nusra – antigo braço da Al Qaeda na Síria – é o principal problema em Ghouta Oriental e afirmou que os “terroristas” utilizam civis como escudos humanos para que o governo sírio e seus aliados sejam acusados de violação do direito internacional.
“Certamente esta não é a primeira vez na história do conflito sírio que a Frente al Nusra, de uma ou de outra maneira se posiciona do lado dos críticos e opositores do governo sírio”, disse Lavrov.
A Rússia, que culpa os “terroristas” e os países que os apoiam pela situação em Ghouta Oriental, impediu na noite de ontem a votação da resolução no Conselho de Segurança da ONU para estabelecer na Síria uma trégua humanitária e deu a entender que vetaria a medida.
A proposta da ONU também reivindica a suspensão dos ataques sobre várias áreas, incluído o reduto rebelde de Ghouta Oriental, que é alvo de uma dura ofensiva do regime sírio, que já teria causado mais de 400 mortes desde o domingo.
O Kremlin rejeitou as acusações dos países ocidentais sobre a suposta participação da Rússia nos ataques e bombardeios contra Ghouta Oriental. “A situação lá é responsabilidade daqueles que apoiam os terroristas que continuam presentes ali. E, como vocês sabem, nem a Rússia, nem a Síria, nem o Irã estão nessa categoria”, disse ontem Dmitri Peskov, o porta-voz do Kremlin.
França reage
O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta sexta-feira (23), durante a cúpula informal de chefes de Estado e de governo da União Europeia realizada em Bruxelas, que seus colegas europeus se mobilizem a favor da resolução das Nações Unidas que estabelece uma trégua humanitária na Síria.
*É proibida a reprodução total ou parcial desse material. Direitos Reservados.
Por Agência Brasil
Mundo
Câmara dos Deputados dos EUA começa a debater impeachment de Trump

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos começou a debater nesta quarta-feira a legislação para o impeachment do presidente Donald Trump pela segunda vez em seu mandato.
A Câmara deve primeiro realizar uma votação estabelecendo regras para o debate de quarta-feira. Superada essa etapa, como esperado, abrirá caminho para uma votação ao longo do dia para aprovar um artigo de impeachment acusando Trump de incitar insurreição em um discurso que ele fez na semana passada que levou à invasão do Capitólio dos EUA.
De acordo com o deputado Steny Hoyer, segundo democrata mais importante na Câmara, A Casa Legislativa planeja enviar o artigo de impeachment ao Senado ainda esta semana.
“Não há razão para que não possamos enviá-lo esta semana. Pretendemos fazer isso”, afirmou ele à MSNBC em uma entrevista nesta quarta-feira, citando discussões com a presidente da Câmara, Nancy Pelosi.
A cerimônia de posse do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, ocorre em 20 de janeiro.
*Por Richard Cowan / Reuters
Mundo
Arábia Saudita anuncia criação de cidade ecológica sem carros

A Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo bruto, anunciou a criação de uma cidade ecológica com “zero carros, zero estradas, zero emissões de CO²” no Neom, área no noroeste do país que se encontra em desenvolvimento.
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Covid-19: EUA ultrapassam pela primeira vez 4 mil mortes em 24 horas

Os Estados Unidos ultrapassaram pela primeira vez as quatro mil mortes em 24 horas devido ao novo coronavírus, segundo fontes oficiais, enquanto especialistas do país alertam que a pandemia vai piorar este mês.
O país registrou ontem (7) o recorde de 4.033 mortes atribuídas à covid-19, segundo dados do Covid Tracking Project (Projeto de Rastreamento Covid).
Segundo dados oficiais, o número total de mortes pela pandemia já chega aos 365,4 mil no país, o mais afetado pela covid-19, com mais de 21,5 milhões de pessoas infectadas entre os 88 milhões de casos positivos registrados em todo o mundo.
Anthony Fauci, o principal especialista em doenças infecciosas, que será o conselheiro do presidente eleito Joe Biden, observou que o número diário de mortes continuará a aumentar nas próximas semanas e recomendou paciência com o programa de vacinação que está sendo preparado para todo o país, segundo a mídia local.
Em entrevista a uma rádio norte-americana, Fauci disse que o alto número de óbitos provavelmente continuará e é um reflexo do aumento de viagens e reuniões durante os feriados mais recentes.
“Acreditamos que as coisas vão piorar à medida que entrarmos em janeiro”, disse, sublinhando que ainda é possível “reduzir essa aceleração” com a adesão estrita a medidas de saúde pública, como distanciamento social e uso de máscaras.
De acordo com o jornal The New York Times, até agora pelo menos 5,9 milhões de pessoas nos Estados Unidos receberam uma dose de uma das duas vacinas contra a covid-19 que foram aprovadas, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.
Esse número está bem abaixo da meta estabelecida pelas autoridades federais, que planejam vacinar pelo menos 20 milhões de pessoas antes do fim de dezembro.
*Fonte: RTP
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